A partir do próximo ano, as Forças Armadas do Brasil permitirão o alistamento feminino para o posto de soldados. A medida foi confirmada pelo ministro da Defesa, José Múcio Monteiro, e prevê que as primeiras candidatas ingressem nas tropas em 2026.
A possibilidade de alistamento feminino foi definida após discussões entre o ministro e comandantes militares. Embora ainda não haja uma definição sobre a quantidade de vagas, o plano é que aquelas que completarem 18 anos em 2024 possam se alistar voluntariamente.
“Nesse assunto, o Brasil deve muito. E não é para fazer serviço de enfermagem e escritório, é para a mulher entrar na infantaria. Queremos mulheres armadas até os dentes”, disse o Ministro da Defesa, José Múcio.
Atualmente, o Brasil possui cerca de 360 mil militares, dos quais 34 mil são mulheres. Ao todo, cerca de 85.000 pessoas se alistam e ingressam nas Forças Armadas.
Segundo o Ministério da Defesa, das Forças Armadas, o Exército concentra o maior efetivo, com 75.000. Em seguida vem a FAB (7.000) e a Marinha (3.000).
Alistamento feminino pelo mundo existe há mais de quatro décadas
Enquanto o Brasil se prepara para permitir a participação de mulheres no alistamento militar, a presença feminina em postos de combate nas Forças Armadas já existe em várias partes do mundo há cerca de 40 anos.
Pelo menos 17 países contam com mulheres em unidades de linha de frente, incluindo nações ocidentais e seus aliados.
Entre os países que já incorporam mulheres nas Forças Armadas estão:
França
Alemanha
Dinamarca
Holanda
Nova Zelândia
Polônia
Suécia
Austrália
Finlândia
Índia
Canadá