Arrecadação de impostos, contribuições e demais receitas do governo federal chega a quase 203 bilhões de reais, em maio.
Alta de 10,4 por cento, já descontada a inflação, na comparação com o mesmo período do ano passado.
É o maior valor já registrado pelo Receita Federal em meses de maio.
Entre os fatores que ajudaram a aumentar a arrecadação, na avaliação do governo, estão a volta da cobrança de impostos sobre os combustíveis, que estavam suspensos, e a tributação de fundos exclusivos, os chamados off shores.
O aumento do consumo pelos brasileiros também ajuda, uma vez que, teoricamente, o crescimento das vendas também provoca o crescimento da arrecadação.
O Ministério da Fazenda trabalha com a meta de zerar o rombo nas contas públicas em 2024, o que depende, entre outras coisas, do aumento do valor recolhido com impostos.
Isso poderia fazer sobrar mais dinheiro para a realização de obras, por exemplo, além de tornar o Brasil um país mais seguro para investidores.
O mercado financeiro, porém, considera a meta ousada e aposta em um rombo nas contas públicas na casa de 80 bilhões de reais.
E defende que, mais que aumentar a arrecadação, o poder público deve cortar gastos.