A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) homologou nesta terça-feira (20) o reajuste anual da Celesc. Para os consumidores do Grupo B, que inclui as residências, pequenos comércios e consumidores rurais conectados em baixa tensão, o reajuste foi de 4,19%. As novas tarifas entram em vigor a partir de quinta-feira (22).
Para os consumidores do Grupo A, que representam as indústrias e grandes empresas com fornecimento em alta tensão, o reajuste foi menor, de 0,75%. O efeito médio do reajuste ao consumidor ficou em 3,02%. O patamar é abaixo da inflação no período, que foi de 4,5%, conforme o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA).
O reajuste anual considera os custos da energia, custos operacionais e tarifas de transmissão. Segundo a Celesc, entre os itens que mais impactaram no reajuste estão os custos com a retirada dos componentes financeiros do processo ordinário de reajuste anterior (6,66%) e com a compra de energia (0,78%). Houve queda nos encargos setoriais (-1,21%), custos de transporte (-2,72%) e componentes financeiros (-1,07%).