Arrecadação de impostos, contribuições e demais receitas do governo federal passa de 230 bilhões de reais, em julho.
Alta de nove por cento, já descontada a inflação, na comparação com o mesmo período do ano passado.
É o maior valor já registrado pelo Receita Federal em meses de julho.
Entre os fatores que ajudaram a aumentar a arrecadação, na avaliação do governo, estão a volta da cobrança de impostos sobre os combustíveis, que estavam suspensos, e a tributação de fundos exclusivos, os chamados off shores.
O aumento do consumo pelos brasileiros também ajuda, uma vez que, teoricamente, o crescimento das vendas também provoca o crescimento da arrecadação.
O Ministério da Fazenda trabalha com a meta de zerar o rombo nas contas públicas em 2024, o que depende, entre outras coisas, do aumento do valor recolhido com impostos.
Além de um corte de gastos.
Isso poderia fazer sobrar mais dinheiro para a realização de obras, por exemplo, além de tornar o Brasil um país mais seguro para investidores.
O mercado financeiro, porém, acredita que zerar o rombo não será possível nesse ano e fala em um rombo na casa de 70 bilhões de reais.