Policial militar é preso preventivamente após ser filmado agredindo a companheira em via pública
A atual vítima, inclusive, não seria a primeira companheira a desaparecer em circunstâncias suspeitas.
Por: Alisson Júnior
27 de agosto de 2024
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Um policial militar de Capanema, no Sudoeste do Paraná, investigado por violência doméstica foi preso preventivamente na última sexta-feira (23), a pedido do Ministério Público do Paraná.

Ele foi filmado agredindo sua companheira em uma via pública do município, em horário de grande movimento, na noite de 18 de agosto último. 

O pedido de prisão foi feito pela 2ª Promotoria de Justiça de Capanema, após representação da 59ª Delegacia Regional de Polícia.

As agressões incluíram tapas e socos e foram registradas por câmeras de segurança de comércios locais e por populares.

Minutos após a violência, o policial saiu do local dirigindo o veículo em que estava o casal e se envolveu em um acidente de trânsito com capotamento no trevo da BR-163 no município de Planalto.

 As vítimas foram encaminhadas para atendimento médico.

Desaparecimento – De acordo com as investigações, no dia seguinte ao acidente, 19 de agosto, ela foi vista na companhia do policial. Antes, ela teria informado a uma vizinha que precisaria resolver questões relacionadas ao acidente e pediu a ela que cuidasse de seus cachorros, entregando-lhe a chave de seu apartamento.

Desde então, ela estava desaparecida e foi localizada na data da prisão. Antecedentes – O policial militar preso possui histórico de comportamento violento contra suas parceiras, respondendo inclusive por uma tentativa de homicídio, ocorrida em 2022 na comarca de Francisco Beltrão.

Neste caso, ele disparou com arma de fogo contra o veículo de um homem que tentou ajudar uma ex-namorada do agente investigado durante uma discussão entre o casal.

A atual vítima, inclusive, não seria a primeira companheira a desaparecer em circunstâncias suspeitas. Ainda assim, ele segue no exercício de suas funções, com porte e acesso a armas.

Ao requerer a prisão do agressor, a Promotoria de Justiça sustentou a probabilidade de que, caso permaneça em liberdade, o investigado volte a praticar o mesmo delito contra a mesma vítima ou outras.

Fonte: MPPR
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