Este ano o La Niña deve ter curta duração. É o que afirma a Organização Meteorológica Mundial da Organização das Nações Unidas. O fenômeno está ligado a temperaturas globais mais baixas e começou a se manifestar em dezembro.
De acordo com as previsões dos centros vinculados à Organização, as temperaturas da superfície do Pacífico Equatorial, que hoje estão abaixo da média, devem voltar de forma rápida à normalidade. A expectativa dos especialistas é que retornem para condições consideradas neutras, ou seja, que não indicam a ocorrência nem do El Niño e nem do La Niña. Essas condições são de 60% para o período de março a maio e que podem chegar a 70% de abril a junho.
O La Niña corresponde ao esfriamento em larga escala das superfícies no centro e no leste do Pacífico Equatorial, junto com variações na circulação atmosférica mundial, como ventos e chuvas, por exemplo. Já o El Niño produz efeitos climáticos opostos. Segundo a Organização Meteorológica Mundial a interferência dele de março a junho deve ser mínima.