A criminalidade voltou a preocupar moradores e comerciantes da região da Tri-fronteira. Entre os dias 10 e 12 de maio, sete ocorrências de furto e arrombamento foram registradas nos municípios de Dionísio Cerqueira (SC) e Barracão (PR), totalizando mais de R$ 12 mil em prejuízos.
O primeiro caso ocorreu na madrugada de sábado (10), às 2h23, um estabelecimento comercial na Rua Mário Cláudio Turra teve a porta arrombada. O criminoso furtou R$ 500, e o conserto da porta somou um prejuízo total de R$ 1.500.
Na mesma madrugada, por volta das 4h, na Rua Nereu Ramos, centro de Dionísio Cerqueira. Uma mulher de 56 anos teve o carro arrombado enquanto estava estacionado em frente ao prédio onde reside. Foram levados aproximadamente R$ 5 mil em produtos de beleza, como cremes e perfumes. Durante rondas, uma suspeita de 40 anos — já conhecida por envolvimento em furtos — foi abordada com produtos compatíveis aos furtados. A vítima reconheceu os itens, e a mulher foi conduzida à Delegacia de Polícia Civil.
Já na madrugada de domingo (11), por volta das 3h, uma conveniência localizada em um posto de combustíveis na Avenida Brasília, centro de Barracão, também foi alvo dos criminosos. O prejuízo foi semelhante: R$ 500 em dinheiro e cerca de R$ 1.000 em danos estruturais.
Ainda no domingo, na parte da tarde, a Polícia registrou o furto de uma gaiola com passarinhos e uma tentativa de invasão a uma residência na Rua República Argentina, em Dionísio Cerqueira.
Na madrugada desta segunda-feira (12), por volta das 3h, mais um furto foi registrado na mesma rua. Uma loja teve a porta arrombada e cerca de R$ 2.000 em mercadorias foram levadas. Com o prejuízo da porta, os danos somaram aproximadamente R$ 3.000. Segundo o proprietário, essa foi a segunda vez em oito meses que o local foi alvo de criminosos.
Horas depois, às 5h46, outro estabelecimento comercial foi invadido, desta vez na Rua Santa Catarina, também no centro de Dionísio Cerqueira. Os criminosos foram impedidos de concluir o furto graças à ação de um vizinho, mas causaram danos à porta do local, estimados em R$ 1.000.
A sequência de crimes causou indignação na população. Nossa equipe de reportagem conversou com comerciantes e moradores, que expressaram preocupação e sensação de impotência diante da crescente onda de furtos.
A pergunta comum dos comerciantes e moradores é: “Até quando vamos ficar à mercê da criminalidade?”