PRF identifica 13 pontos de risco para exploração sexual infantil em rodovias do Extremo Oeste de SC 
A maioria está localizada nas BR-282 e BR-163, entre os municípios de São Miguel do Oeste, Dionísio Cerqueira, Paraíso e Guaraciaba.
Por: Luan Peretti
17 de setembro de 2025
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A Polícia Rodoviária Federal (PRF) identificou 13 pontos de risco para exploração sexual de crianças e adolescentes em rodovias federais do Extremo Oeste de Santa Catarina. A maioria está localizada nas BR-282 e BR-163, entre os municípios de São Miguel do Oeste, Dionísio Cerqueira, Paraíso e Guaraciaba.

Segundo o chefe do posto da PRF em Guaraciaba, Jairo Meyer, foram mapeados nove boates e quatro postos de combustíveis às margens das rodovias que são considerados ambientes de risco.

Apesar da identificação, Meyer destacou que, desde 2018, quando passou a atuar na região, não houve registros de exploração sexual infantil. Para ele, a estrutura familiar local e o acesso a recursos ajudam a impedir que esse tipo de crime aconteça na região.

“Hoje os crimes contra crianças e adolescentes estão concentrados na internet. Todos precisamos estar alertas”, afirmou.

A ação integra o Projeto Mapear, iniciativa estratégica da PRF que percorre a malha viária federal para identificar locais vulneráveis à exploração sexual infantil.

Os pontos levantados passam por uma classificação em quatro níveis de risco: baixo, médio, alto ou crítico. O objetivo é direcionar políticas públicas, ações de fiscalização e parcerias com órgãos de proteção e defesa de direitos.

De acordo com a PRF, o projeto tem caráter preventivo: ao identificar previamente os locais mais vulneráveis, busca-se impedir que casos ocorram e garantir maior proteção à infância e à juventude.

Neste mês a PRF dará início à Operação Nacional de Mapeamento de Pontos Vulneráveis, que abrangerá todas as rodovias federais do país.

Com a iniciativa, a instituição reforça o compromisso com a defesa da vida, a promoção dos direitos humanos e o enfrentamento de todas as formas de violência contra crianças e adolescentes.

Fonte: Gov.BR
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