Homem vai a júri popular por tentativa de homicídio após discussão que terminou em tiroteio no centro de Dionísio Cerqueira 
A sessão do Tribunal do Júri é presidida pela juíza de Direito Karoline Pereti de Lima.
Por: Alisson Júnior
07 de novembro de 2025
A- A A+

Está sendo realizado nesta sexta-feira (7), no plenário da Câmara de Vereadores de Dionísio Cerqueira, o julgamento de Vitor Gustavo Ribeiro da Cruz, denunciado pelo Ministério Público de Santa Catarina (MPSC) por tentativa de homicídio qualificado, posse irregular de arma de fogo e ameaças.

Inicialmente, o Tribunal do Júri também julgaria Jhonata Eduardo da Luz, envolvido no mesmo caso, mas a sessão em relação a ele foi adiada devido à ausência do advogado de defesa, que não pôde comparecer por motivos de saúde.

A sessão do Tribunal do Júri é presidida pela juíza de Direito Karoline Pereti de Lima.

O caso que será julgado aconteceu na madrugada de 10 de março de 2024, na Rua Sete de Setembro, no centro de Dionísio Cerqueira.

Segundo a denúncia apresentada pelo promotor de Justiça Lucas Broering Correa, Jhonata Eduardo teria buscado uma arma em uma reciclagem e entregue a Vitor Gustavo, que, em seguida, efetuou quatro disparos contra Marcos Alexandre Silveira de Souza. A vítima foi atingida no braço, tórax, abdômen e glúteo, conforme relatado à época pelo Corpo de Bombeiros e pela Polícia Militar.

Na ocasião, a vítima foi socorrida pelos bombeiros, levada ao Hospital de Dionísio Cerqueira e, posteriormente, transferida ao Hospital Regional do Sudoeste, em Francisco Beltrão.

O laudo pericial apontou risco de morte e incapacidade para atividades habituais por mais de 30 dias.

Ainda conforme o Ministério Público, o crime foi cometido em via pública e área densamente habitada, colocando outras pessoas em risco. Após os disparos, Vitor Gustavo também é acusado de ameaçar as testemunhas, apontando a arma e afirmando que outras pessoas deveriam ter sido atingidas.

A defesa dos réus será conduzida pelos advogados, Ingrid Souza Carpiné e Alison Pedro Carpiné. O Ministério Público requer ainda o pagamento de indenização mínima de R$ 50 mil por danos morais à vítima.

Fonte: Redação Rádio Fronteira
Fotos
Comentários