O Ministério Público do Paraná (MPPR), por meio do Núcleo de Francisco Beltrão do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), com apoio do Gaeco de Santa Catarina, deflagrou na manhã desta quarta-feira, 12 de novembro, a segunda fase da Operação Ártemis.
A ação tem como objetivo dar continuidade às investigações sobre possíveis falsificações de certificados de cursos técnicos e de pós-graduação por clínicas de fonoaudiologia, com o intuito de obter habilitação e participar de processos licitatórios do Consórcio Intermunicipal de Saúde (Conims).
Dessa forma, as clínicas prestavam atendimentos especializados em áreas para as quais não possuíam qualificação, especialmente a crianças com Transtorno do Espectro Autista (TEA).
Foram cumpridos três mandados de busca e apreensão em municípios catarinenses — dois em Xanxerê e um em Maravilha. As medidas, expedidas pelo Juízo Criminal de Pato Branco, no Sudoeste do Paraná, foram cumpridas em duas clínicas de fonoaudiologia e na residência de uma das investigadas. Também foi determinado o sequestro judicial de valores nas contas das investigadas, no total de R$ 265 mil.
O promotor de Justiça Promotor de Justiça Tiago Vacari fala sobre a operação: SONORA GAECO 1311 (25)
Nesta segunda fase, foram apreendidos documentos e equipamentos eletrônicos que serão analisados. O objetivo é identificar os responsáveis pelas falsificações e assegurar a responsabilização de todos os envolvidos nas fraudes.