Um grupo de três homens assaltou um caminhão carregado com armas de fogo e munições em Abelardo Luz, no Oeste catarinense na sexta-feira, 04. Até o início da tarde deste domingo, 06, nenhum suspeito havia sido preso. A Polícia Civil apura o caso e o Exército presta apoio nas investigações.

Segundo o delegado Marcelo Tescke, o motorista e seu ajudante foram trancados dentro do veículo e parte do carregamento foi levado. A quantidade de armas e munições roubadas não foi divulgada.

Após relatarem à polícia o que ocorreu, o motorista e o ajudante acabaram presos em flagrante. Isso porque, segundo a polícia, as armas eram legalizadas, mas a empresa não tinha autorização para o transporte.

De acordo com as investigações, o ataque ocorreu por volta das 11h30 na SC-479, no interior do município, quando o caminhão estava parado à beira da estrada. Segundo a polícia, foi neste momento que três homens armados se aproximaram e anunciaram o roubo.

O motorista, de 24 anos, e seu ajudante, de 20, foram trancados dentro do caminhão enquanto parte da carga de armas e munições foi roubada. Após a ação o grupo fugiu do local em um carro e o motorista e o ajudante conseguiram pedir ajuda a um motociclista que passava pelo local.

Sem autorização para realizar o transporte

O motorista e o ajudante foram levados para a Delegacia de Polícia para prestar esclarecimentos. Uma equipe do Exército Brasileiro, que é responsável pela fiscalização e autorização das empresas que realizam o transporte deste tipo de carga, acompanhou o depoimento.

"Foi verificado que esta empresa não possuía nenhuma autorização para transporte de armamento e munições. Foi feito contato com o responsável pela empresa e serão tomados o procedimento cabíveis", informou o delegado Marcelo Tescke.

Os dois homens foram presos em flagrante pelo crime de comércio ilegal de arma de fogo. Um inquérito policial foi aberto para investigar o roubo.

Segundo o delegado, diligências estão sendo feitas para identificar os autores da ação e as investigações são sigilosas "para não serem prejudicadas".