O governo deve decidir nos próximos dias sobre o pagamento, ou não, de mais duas parcelas do seguro-desemprego para quem foi demitido durante a pandemia.
A medida será votada pelo conselho deliberativo do fundo de amparo ao trabalhador. Hoje, o seguro-desemprego paga de três a cinco parcelas que variam de acordo com o tempo em que a pessoa esteve empregada. A medida pode beneficiar mais de seis milhões de trabalhadores com as parcelas extras.
O seguro-desemprego é pago para quem é demitido sem justa causa. O valor da parcela é calculado com base no salário do trabalhador. O máximo pago pelo seguro é mil 643 reais e 72 centavos.
Para começar a valer, a proposta deve ter 10 votos favoráveis dentro do conselho.
A bancada é formada por seis representantes dos trabalhadores e seis representes patronais, indicados pelo governo.