Profissionais do turismo de Porto Iguaçu protestam pela reabertura da ponte entre Argentina e Brasil
Na tarde desta sexta-feira, dia 06, a mobilização acontecerá nas cidades gêmeas e Bernardo de Irigoyen.
Por: Itamar Soares
04 de novembro de 2020
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Foto: Brenda Pineda

Taxistas, empresários, trabalhadores do turismo e moradores de Porto Iguaçu, na Argentina, protestaram pela reabertura da Ponte Tancredo Neves, que liga o país a Foz do Iguaçu, no oeste do Paraná.

A manifestação foi organizada pelas redes sociais e ocorreu na manhã desta terça-feira (3). A fronteira entre Brasil e Argentina está fechada há mais de sete meses por causa da pandemia do novo coronavírus.

Sem turistas na cidade, Porto Iguaçu enfrenta a crise econômica desde o início da pandemia. Apesar do município receber ajuda do governo nacional e provincial, o problema econômico tem se agravado, pois a cidade com cerca de 105 mil habitantes depende do turismo, conforme os organizadores. No último fim de semana, Foz do Iguaçu recebeu mais de 9 mil turistas no Parque Nacional do Iguaçu. Na Argentina, apenas 347 visitantes passaram pelo parque entre sábado (31) e domingo (1º), pois as Cataratas têm recebido apenas moradores de Porto Iguaçu e da província de Missiones. A fronteira entre Brasil e Paraguai, pela Ponte Internacional da Amizade, foi reaberta no dia 15 de outubro.

Fronteira - O governo argentino autorizou a retomada de voos internacionais no país no final de outubro, mas a liberação conta com uma série de restrições e não prevê flexibilizações para o trânsito pelas fronteiras terrestres, como é o caso de Foz do Iguaçu.

O ingresso por via aérea na Argentina é válida para a área metropolitana da capital Buenos Aires. Essa primeira flexibilização está sendo testada e vale por um mês.

Com as mudanças, hotéis e pousadas que receberam turistas em Buenos Aires deverão seguir as normas de segurança sanitária.

Na tarde desta sexta-feira, dia 06, a mobilização acontecerá nas cidades gêmeas e Bernardo de Irigoyen.

Lei estadual prevê medidas para controle da propagação do Aedes aegypti e até punições para quem descumpri-las.

Fonte: Redação Rádio Fronteira - Carol Denardi/RNA Florianópolis
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