Depois de Foz do Iguaçu, na última semana foi a vez das cidades gêmeas e Bernardo de Irigoyen, se unirem e protestarem contra o fechamento da fronteira.
A fronteira entre Brasil e Argentina está fechada há mais de sete meses por causa da pandemia do novo coronavírus e não tem prazo para reabertura.
No país vizinho o governo argentino autorizou a retomada de voos internacionais no país no final de outubro, mas a liberação conta com uma série de restrições e não prevê flexibilizações para o trânsito pelas fronteiras terrestres, como é o caso de Dionísio Cerqueira.
O ingresso por via aérea na Argentina é válida para a área metropolitana da capital Buenos Aires. Essa primeira flexibilização está sendo testada e vale por um mês.
Por isso que entidades, lideranças e empresários da região fizeram manifestação pacífica em prol da região fronteiriça com o lema: Juntos e Unidos.
Contudo, nesta terça-feira, dia 10, o prefeito de Bernardo de Irigoyen, Guillermo Fernandes, aliás, que integra o CIF, concedeu entrevista a um canal de televisão da Argentina e foi bastante polêmico em relação a nossa fronteira.
Ele afirmou que existe em nossa fronteira muitos locais clandestinos, mas que a Gendarmeria está fazendo um bom trabalho na fiscalização.
Sobre a manifestação realizada pela abertura da fronteira ele aponta que primeiro ter que ter à vacina, para depois abrir a fronteira, caso contrário Irigoyen poderá ter uma pandemia.
Segundo ele, com a fronteira fechada, o comércio local está crescendo e o dinheiro circulando em Bernardo de Irigoyen. O prefeito vai além, e afirma que o brasileiro depende muito mais da Argentina, do que Argentina do Brasil. Segundo ele, lá existem muitos funcionários públicos. O que colocar para vender, está vendendo.
Sobre o que o argentino procura em nossas cidades gêmeas, Guillermo Fernandes destaca.